Teatro de fantoches apresenta nova versão do lobo mau e anima tarde dos pequeninos
Alunos de escola de Linha Delfina visitaram creche e apresentaram a história do Chapeuzinho sob novo ângulo. Atividade é “esquenta” para a Feira do Livro
Um novo jeito de ver o Lobo Mau - personagem faminto da história do Chapeuzinho Vermelho – fez com que a garotada da Escola de Educação Infantil Pingo de Gente, pudesse viajar nas asas da imaginação com a ajuda de bonecos. O teatro de fantoches, realizado pelos alunos da Escola de Ensino Fundamental Pedro Jorge Schmidt nesta segunda-feira à tarde no educandário, forneceu diversão, entretenimento, interação e um novo olhar sobre a famosa história do Chapeuzinho. O lobo não era tão mau assim e a vovozinha, feita por meio da voz da aluna Sabrina Maria Zart, tinha sotaque alemão, o que levou as crianças a gargalharem.
A atividade é um “esquenta” para a programação da 6ª edição da Feira do Livro, que ocorre de 23 a 26 de setembro. Neste mês, Estrela respira literatura e a intensa divulgação sobre o evento envolve as escolas. A diretora da Emei, Adelaide Caliari explica que a escolinha vive um momento especial, em preparação para o evento. Hora do conto, dramatizações de fábulas e histórias uma vez ao mês, contribuem para a galerinha da Pingo de Gente desenvolver o hábito literário. Com o teatro de fantoches, o apreço se evidencia. “Para as crianças, ver esse tipo de teatro é um prazer”, conta ela.
Fantoches dão vida a personagens
A Escola Pedro Jorge Schmidt, de Linha Delfina, interior de Estrela, tem o teatro de fantoches desde o ano passado. Conforme a professora Cleonice Diel, o propósito é aperfeiçoar a comunicação dos estudantes e nisso a escola tem obtido êxito. O teatro é feito por adolescentes dos 7° ano, 7ª série e 8° ano. Esta é a segunda peça que a Pedro Jorge apresenta, intitulada “O Lobo Caluniado”. “Sempre que há uma atividade diferenciada na escola ou nas disciplinas, eles atuam com os fantoches.”
O teatro de bonecos é um estimulador artístico. “Eles aprendem a se expressar, principalmente os adolescentes que envergonham-se muitas vezes de mostrar o rosto.” No momento em que colocam o fantoche, conseguem transpor a barreira da comunicação. E nesse processo, com o tempo, aprendem a se desinibir, falando claramente e interagindo de uma forma bem própria e simples com os pequenos, para os quais é necessário um vocabulário especial.
Sabrina Maria Zart (13), a aluna que encena a vovozinha, possui voz clara e alta, arrancando risos da garotada. No teatro desde o ano passado, ela nota a própria evolução. “Melhorei na comunicação e aprendi a falar mais devagar.”
Matéria e foto: Andreia Rabaiolli
Nenhum comentário:
Postar um comentário