Com uma produção de 90 eventos em 18 meses, a Secultur de Estrela vira palco para a cultura local
Estrela virou vitrine de muitas bandas regionais graças ao acesso a um palco democrático que tem puxado ritmos e estilos de todos os tipos: a Secretaria de Cultura e Turismo (Secultur). Apresentar-se a convite da Secultur é uma credencial para ser visto e ouvido e carimbo de bons momentos no currículo musical. Com 90 eventos realizados em 18 meses, 58 só no ano passado, a Secretaria é uma impulsionadora de bandas. “Em grandes ou pequenos eventos, a prioridade é para artistas locais”, enfatiza o coordenador da Secultur, Douglas Daroit.
Antenado no mercado musical, Daroit sabe que um bom palco repercute na carreira artística, seja em metrópoles ou cidade do interior. Em Estrela, projetos como Domingo Cultural - para difundir som mais clássico – e o Fusão Musical – que enaltece a mistura de estilos – são propulsores de platéia. Do rock ao sertanejo, Estrela põe no palco todos os estilos e dá uma força especial para a garotada que forma “bandas de garagem”. “Há pelo menos 10 ou 12 dessas bandas no município, todas em busca de oportunidade. Artista que toca nos eventos acaba sendo conhecido e chamado para festas e casas noturnas”, explica Daroit.
Visibilidade
A idéia é essa mesmo, expor músicos, duplas, bandas e a parte cultural para que ganhem visibilidade e o aplauso regional.
Além de estimular a carreira, a Secultur também é palco de momentos emblemáticos, como o que a Banda Mendigos de Terno fará no dia 24 de agosto. Com música, oficializará o fim do grupo, tocando o último show juntos na Câmara de Vereadores. “Cada um está seguindo a carreira solo.” A banda estrelense sobreviveu quatro anos e o nome Mendigos de Terno é uma “crítica àqueles que podem ter tudo, mas pobres de espírito, são presas ao material ao invés da sabedoria”, segundo a própria banda.
Depois do fim do trabalho coletivo, o palco da Secretaria também ajudará os integrantes a alçar voo solo. Afinal, Estrela se transformou em uma cidade musical compondo uma mistura de estilos que agrada a todos os ouvidos.
Corrente do Bem
Promotora de ações em datas especiais e parceira da Organização Não-Governamental (ONG) Corrente do Bem, a Secultur leva som, teatro e artistas a ambientes fechados, como a Vovolândia. Mais do que uma vitrine, a arte é uma forma de espalhar o bem estar.
Matéria: Andreia Rabaiolli
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