Projeto da AES Sul leva educação sustentável a 600 estudantes de Estrela
Com brincadeiras que abordam temas como água e energia, iniciativa educativa envolve alunos de escolas municipais e estaduais no Pavilhão Cristo Rei
Já imaginou pedalar uma bicicleta e por meio do movimento dos pedais perceber quanta energia gera sua ação? Esse foi só um dos tipos de “brincadeiras” levadas a sério que a concessionária AES Sul proporcionou a 600 alunos das escolas públicas de Estrela nesta segunda-feira. A iniciativa chamada “AES Sul na Comunidade” ocorreu no Centro Comunitário Cristo Rei e lotou o local o dia inteiro. Foram feitas atividades pela manhã com 300 alunos e a tarde, com mais 300. O projeto traz ações educativas de forma descontraída, alunos aprendem brincando. Por meio de teatro, usina de ideias, oficina de reciclagem, os adolescentes constroem saberes que vão impactar de forma positiva a consciência ecológica.
Estrela é uma das oito cidades do Vale do Taquari que recebem o projeto. “Esta é a segunda etapa, a primeira ocorreu em 2012, levamos dois anos para montar o segundo ciclo que abrangerá 70 cidades do interior na região de concessão da AES Sul”, informa a produtora do projeto , Cleusa Silveira. Conforme ela, o objetivo é falar de sustentabilidade e eficiência energética de uma forma criativa. A empresa quer despertar e plantar a semente da consciência ambiental na idade em que aprender brincando é fundamental. “Brincando com as crianças elas aprendem questões de segurança, energia, água, segurança, mobilidade e resíduo.”
Territórios para conscientizar
A iniciativa cria consciência ambiental de forma especial nos estudantes. No Cristo Rei, a AES Sul montou um ambiente sustentável com seis territórios, em cada um deles, crianças trabalham temas diferentes. Aprendem por exemplo, a origem e o caminho da energia. Os mediadores que servem como monitores explicam como funciona esse trajeto ao público.
Em outro território, percebem uma casa simulada com toda a energia ligada. Por meio da simulação é possível ver o quanto uma família despende de energia ao fim do mês e também quanto gasta em dinheiro.
Há a simulação de uma subestação por meio de bicicleta. A energia gera movimento. Os alunos pedalam e podem ver o meio como ela é produzida. “Eles gostam das experiências, principalmente ao verem a realidade da questão do consumo de água”, explica Cleusa. Neste território, é possível constatar uma dura realidade: um celular precisa de 16 mil litros de água para ser produzido em todo o seu processo fabril. Para fazer um carro, gasta-se 400 milhões de litros de água.
Em duas horas e meia, as crianças fazem todo o circuito de atividades e saem com mais conhecimento do que entraram e podem levar para o seu dia a dia, hábitos favoráveis ao meio ambiente. “A importância do projeto está justamente no modo como ele ensina brincando e estas são as lições que marcam verdadeiramente”, destaca o secretário de Educação, Marcelo Mallmann.
Matéria e fotos: Andreia Rabaiolli
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