Prefeitura de Estrela monitora dengue


Com 55 armadilhas, Estrela monitora dengue e pede conscientização das pessoas

Conscientização e monitoramento são as estratégias utilizadas pela Vigilância em Saúde para evitar a reprodução do mosquito. Chuva e calor propiciam o aparecimento do transmisso

Com 55 armadilhas espalhadas na área urbana da cidade para monitorar o mosquito da dengue, Estrela utiliza uma técnica barata e eficaz para verificar a reprodução do transmissor da doença. Pneus cortados ao meio são as armadilhas. Estas são colocadas em lugares estratégicos onde dois agentes de controles de endemias visitam a cada sete dias a fim de verificar a presença de larvas e coletá-las para fazer a análise. O acompanhamento é feito durante todo o ano, assim como a conscientização das pessoas para que não guardem no pátio recipientes que acumulem água, como, por exemplo: pratos de vasos de plantas e fechem caixas d`água, tonéis e latões.

A Secretaria de Saúde de Estrela faz um alerta para que proprietários de borracharias, oficinas e casas intensifiquem os cuidados no combate a dengue na estação. “Com o calor e o período de chuvas, o mosquito se reproduz rapidamente”, informa Carmen Henschke da Vigilância em Saúde. Ela faz um alerta dizendo que o período é propício à procriação, por isso os cuidados devem ser redobrados. “Não cabe ao poder público entrar no pátio das pessoas, por isso a prevenção deve ser feita por cada morador.” 
O empenho solicitado à comunidade para fortalecer a prevenção é a única arma contra a doença e é muito importante enquanto ainda não há a circulação do mosquito Aedes aegypti no município. “Até agora não corremos perigo com a doença. Como não há transmissor aqui, o risco de ser picado é inexistente”, salienta Carmen. 

Saiba mais

- Em Estrela, dois agentes de campo monitoram 55 armadilhas na zona urbana
- Coletam larvas dos pneus com água e enviam ao laboratório 
- Visitam pontos estratégicos, como ferro velhos, obras, borracharias e cemitérios.
- O alerta é para que a população feche tonéis, latões, sacos de lixo e desentupam calhas e ralos

Matéria e foto: Andreia Rabaiolli

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