MUSICAL...IDADE X
Vera Maria Bencke
Iniciamos o ano de 1990 com uma reunião no dia 06 de março. Nessa reunião foi
distribuída a minuta dos estatutos da Orquestra entre os músicos e conselho deliberativo. O Berty fez um estudo detalhado da situação e elaborou os referidos estatutos para serem analisados e aprovados pelos integrantes da Orquestra.
Havíamos recebido convites para uma apresentação em Santa Cruz do Sul e também para participar da Semana da Cultura, no mês de maio, dia 24, durante os festejos dos 114 anos de Estrela.
Na reunião de 27 de março de 1990, com características de Assembléia Geral, foram aprovados os estatutos e decidiu-se pelo desmembramento da Orquestra, do Centro Cultural 25 de Julho “VALE DO TAQUARI”. A partir daquela data formamos uma associação própria e independente e passamos a denominá-la de Orquestra de Concertos “VALE DO TAQUARI”. Em 11 de maio foi requerido o registro dos Estatutos da Orquestra e a comunicação do desmembramento ocorreu oficialmente em junho de 1990.
Nos meses de junho e julho do mesmo ano, a OCVAT esteve em recesso devido à viagem do maestro Irineu para a Alemanha. Na ausência dele, tivemos que contratar outro regente para substituí-lo.
O novo maestro contratado foi o prof. Airton Grave, de Teutônia. Em 04 de setembro fizemos a primeira apresentação com a regência do maestro substituto.
Em agosto transcorreu o 4º aniversário e também nova Assembléia Geral.
Além do patrocínio da Eletrônica Selenium, a Orquestra contava com auxílios financeiros das prefeituras municipais de Estrela e Lajeado. Em dezembro também foi possível adquirir uma caixa de retorno e assim, aos poucos, completávamos nossa aparelhagem de som.
Já então se trabalhava em função do 4º Grande Concerto de Natal, que seria realizado novamente com Orquestra e Corais. Tinha pensado em não mais escrever sobre eles pois seria repetitivo, mas, ao rever meus recortes de jornais, que tenho guardados desde a fundação da Orquestra, este foi o mais badalado de todos os Concertos até então realizados. O Berty estava especialmente feliz porque nesse ano seria possível, finalmente, fazer a apresentação no altar da igreja Matriz Santo Antônio, que havia passado por restauração. “Como se observa, as músicas do programa se relacionam com o Natal comemorado por todos os povos, por isso o nosso Grande Concerto de Natal pode ser considerado ecumênico e gostaríamos de ter a presença de todos, independente da religião” disse Berty Bencke, presidente da OCVAT.
O 4º Grande Concerto de Natal teve na regência Airton Grave.
A festa de encerramento aconteceu no dia 18 de dezembro de 1990 e, como sempre, foi muito divertida. Fazíamos brincadeiras, as mais variadas e era muito bom ver todos bem descontraídos o que não acontecia nos ensaios e nem nas apresentações.
Numa das apresentações desse ano, nos aconteceu um fato que merece ser mencionado. O nosso traje típico de músicos, tornou-se um ” tipo trágico” ao chegarmos ao local da apresentação. Pois não é que os garçons estavam usando os nossos uniformes? Pasmem ! ?! A gente não podia rir, muito menos chorar. Dê-lhe “flauta”.
Ainda em 1990, o Berty começou a trabalhar pelo logotipo da OCVAT. Quem criou o desenho foi o artista Sergio Werle. Ficou muito bom e foi aprovado por todos. Foi lançado logo em seguida. Mandamos confeccionar envelopes, folhas de ofício e recibos timbrados com o logotipo da OCVAT. Também um clichê foi feito com o mesmo logotipo.
(continua)
Documento do Acervo do Memorial da Aepan-ONG
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