Estrela é destaque na Educação Inclusiva

Estrela é destaque na Educação Inclusiva

Estrela vem consolidando sua posição como cidade referência estadual em Educação Inclusiva. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o município é um dos 166 polos do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, um reconhecimento a sua atuação em programas de formação de gestores e educadores para efetivar a transformação dos sistemas educacionais em espaços mais inclusivos. A cidade é sede, anualmente, de uma formação que abrange 37 municípios, que discutem ações em favor da diversidade educacional.

Há 11 escolas municipais de Ensino Fundamental e nove de Educação Infantil. Todas contam com algum tipo de política de educação inclusiva, tendo 11 salas de recursos multifuncionais, programa do Governo Federal. Nas escolas que não possuem estas salas, os alunos são atendidos na escola mais próxima ou por professores especializados. A supervisora da Educação Inclusiva, Caroline Vogel, explica que as salas são um espaço de atendimento educacional especializado para alunos matriculados em classes comuns do ensino regular. “Com um espaço como este, voltado para estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou mesmo altas habilidades e superdotação, asseguramos condições de acesso e participação. O mais importante, entretanto, é a aprendizagem proporcionada”, explica. A sala conta com um conjunto de equipamentos de informática, mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade.

Junto as salas funcionam os laboratórios de aprendizagem, apoio pedagógico voltado aos alunos que possuem dificuldades de aprendizagem, público não atingido pelo programa. Nestas políticas de inclusão, dez professoras trabalham.

Em 2014, conforme o secretário de Educação Marcelo Mallmann, todas as professoras que atuam com educação inclusiva em Estrela, juntamente com a supervisora, terão a oportunidade de realizar curso de aperfeiçoamento em Porto Alegre. Segundo o secretário, a intenção é aperfeiçoar a prática pedagógica. “É importante que as professoras tenham mais recursos para trabalhar com alunos que necessitam de ferramentas diversificadas para aprendizagem”, destaca.

Matéria: Jônatas dos Santos

Foto: Jéssica Taís Scheeren